or um momento eu achei que tinha esquecido como que faz pra postar no meu próprio site, mas enfim… Há um ano atrás eu postei aqui neste mesmo site uma resenha sobre o jogo All Kamen Rider: Rider Generation… Pois bem, se dizem que “não há nada tão ruim que não possa piorar”, também não há nada tão foda que não possa ficar ainda mais mítico… A prova disso está em All Kamen Rider: Rider Generation 2…
Primeiro, eu tenho que dizer que este jogo é uma prova viva de que “em time que está ganhando não se mexe”, porque, teoricamente, Rider Generation 2 é o mesmo jogo, com o mesmo formato do primeiro, mas com muito mais personagens… Exatamente uma centena pra ser mais preciso, contando os Riders e os monstros…
– E o que é uma centena?
Só que dessa vez, além da versão pro Nintendo DS, temos também a versão pro PlayStation Portable, que, por sinal, é muito mais bonita visualmente e musicalmente falando… Eu não cheguei a jogar a versão do PSP, mas pelo pouco que eu já vi, pela questão da jogabilidade, a versão do DS me parece melhor…
Sobre os riders… Bom, considerando que já existiram, desde o primeiro e já contando com o Wizard, 107 Kamen Riders, era de se esperar que alguns dos “principais” riders ficassem de fora… E, mesmo assim, foi uma grata surpresa o anúncio da Kivala no elenco dos 50 riders jogáveis… Nem tanto foi o Skull, outro rider exclusivo de filme, porque ele já aparecia na imagem de divulgação do jogo sentando o cacete no Apollo Geist…
Outra grata surpresa, já do lado dos monstros foi o fato de terem desenterrado o Granzyrus… Vejam bem, eles desenterraram o Granzyrus!! E notem que ele também aparece na tal imagem promocinal que eu citei, mas eu me empolguei quando o vi no final de uma fase qualquer que eu já esqueci…
– Erick, ninguém é obrigado a lembrar os nomes de TODOS os monstros de TODOS os Kamen Riders…
– Piiiii-ka… Eu sempre falo isso pro Ikki, mas cadê que ele me escuta?
– Tá aí, cara… Finalmente, algo em que a Jessie concorda comigo…
– Cala a boca, Cristiano… 😀
Explicando então rapidamente: Granzyrus é o último monstro que o RX enfrenta, antes do General Jark e do Imperador Crisis… E mesmo assim, pra conseguir derrotá-lo, RX precisou da ajuda dos 10 Riders Veteranos… (#1, #2, V3, Riderman, X, Amazon, Stronger, Skyrider, Super-1 e ZX)
Voltando ao jogo atual: se no primeiro Rider Generation, o foco do jogo era em cima do OOO, Rider Generation 2 praticamente é um “Fourze e amigos”, porque ele é praticamente todo ambientado nos temas de Kamen Rider Fourze: Kengo guiando os Riders, Yuuki operando a loja (ambos direto do Rabbit Hatch), os nomes das fases seguem o mesmo formato dos nomes dos episódios de Fourze… (quatro kanjis que formam uma frase inteira…)
E ainda falando no Fourze, o jogo é tão focado nele que, se no Rider Generation 1, o OOO podia usar todos os combos (mas apenas os combos), no Rider Generation 2, o Fourze pode montar várias combinações possíveis usando 36 Astroswitches, além, claro, de alternar entre as formas Elekstates, Firestates e Magnetstates… Esta foi talvez a única falha de Rider Generation 2 (se é que podemos considerar desta forma): você não pode usar formas que não sejam combo (ou seja, de cores diferentes, exceto as da forma primária dele…), o mesmo com o W, que não usa formas diferentes da CycloneJoker, HeatMetal ou LunaTrigger (embora as “formas mistas”, bem como a forma FangJoker, existam no jogo, mas apenas em ataques específicos…)
– Eu ainda não consegui fazer esse especial com a Tackle… Ou só existe na versão PSP?
Aliás, outra novidade em Rider Generation 2: monstros gigantes… Um bom exemplo disso é o Kamen Rider Core, que aparece no filme do W com o OOO… Aliás, no especial do W com o OOO, ele usa a forma CycloneJokerGoldExtreme, exclusiva deste mesmo filme que eu mencionei… E, claro, o último chefe do jogo (que, assim como o Judah, chefe do Rider Generation 1, é criação exclusiva pra este jogo…) usa uma forma gigante… Aí isso gera um bugzinho engraçado: quando eles dão um especial nestes monstros gigantes, eles o fazem numa “bola de energia”…
Voltando ao jogo de novo: outra coisa do primeiro jogo que manteve foi o sistema de missões, mas com uma sacanagem a mais… Agora são DUAS missões por fase: uma para os três primeiros níveis de dificuldade (Easy, Medium e Hard) e outra para os dois últimos… (Danger e Climax) Mas uma coisa que ajuda agora: cada fase tem especificado o Level recomendado para passar da fase sem maiores problemas…
Pra fechar…Lembram que no Rider Generation 1 tinha uma parte em que você enfrentava o mítico e lendário Shadow Moon? Pois bem, os Riders que são chefes no decorrer do jogo são habilitáveis depois que você derrota o último chefe em qualquer nível… Ou seja: depois de habilitar os 50 Riders, você ainda libera o Ouja, o Odin, o Kick Hopper, o Punch Hopper, o Eternal…
…E O SHADOW MOON!! PORRA!!
– A cara da Jessie de quem não tá entendendo nada tá interessante…
– Eu não vou falar mais nada… Chuuuu…
Enfim, vale a pena jogar isso, mesmo quem não é tão absurdamente fã de Kamen Rider como eu… Você que curte upar level, ou jogos do tipo “beat’em up”, ou os dois… A jogabilidade continua bem interessante, a diversão é garantida… E tem o Shadow Moon, porra!!