Edição 1897 – Por quê?

sta é a pergunta que ecoa na minha cabeça enquanto eu escrevo estas linhas… Nessas horas a gente percebe o quanto que a espécie humana é complexa e difícil de entender… Existem duas coisas que provam isso… A primeira é que existem as chamadas “ciências exatas” e as “ciências HUMANAS“, sendo que uma destoa totalmente da outra… A outra é a célebre frase “Errar é HUMANO“…

A frase em questão, porém, continua com “Persistir no erro é burice” e, levando em conta tanta coisa que nem cabe mencionar por aqui, posso concluir que estou sendo praticamente uma Lori por estar escrevendo este texto pra uma pessoa que, teoricamente, não merece estas palavras que eu escrevo…

MAS!! Como eu disse, o bicho homem é muito complicado de se entender… As pessoas são tão constantes quanto a Lua, que toda hora muda de fase… Uma hora você gosta de rock, outra hora você gosta de funk… Se hoje você gosta de azul, amanhã você pode estar gostando de vermelho… É, quem disse que é fácil lidar com humanos? Mas também, se fosse fácil, não teria a menor graça… O grande legal das pessoas é você poder conquistá-las, mesmo que seja só a amizade dela… Afinal, amigos de verdade são amigos pra sempre…

Já dizia Exupéry em sua mais famosa obra: “Somente vemos bem com o coração”… É exatamente a capacidade de enxergar algo que preste em algo que tantos outros cismam em tentar me convencer de que não vale a pena perder meu tempo… É quando você se dá conta de que há um sentimento nobre e incondicional, que faz com que você continue gostando de uma pessoa, apesar de TUDO… Tudo MESMO…

“Claro que te farei mal… Claro que me farás mal… Claro que podemos, mas essa é a condição da existência… Receber a primavera significa correr os riscos do inverno… Se desistir agora será correr o risco do desaparecimento…”

(Antoine de Saint-Exupéry)

É muito fácil ser amigo de alguém que só te trata bem… Eu aprendi (e aprendo até hoje…) com uma certa baixinha com cara de japa que nenhum relacionamento é à prova de brigas… Elas sempre existem… Mas quando o sentimento é verdadeiro, ele sobrevive a tudo e todos… Mesmo que existam momentos em que você odeie essa pessoa de tal forma que não gostaria de vê-la NUNCA MAIS… Amizade é isso mesmo… Daqui a pouco já são “mais melhores amigos” de novo pra sempre como se nada tivesse acontecido…

Aí temos a personagem que me inspira a escrever isso… Usando de um termo otaku, estamos falando de uma típica “tsundere“, que alterna pra “yandere” em alguns momentos… E por aí vai… Tipo, apesar de tudo, eu ainda consigo enxergar algo de bom nessa pessoa, ainda que este “algo de bom” seja assim, do tamanho de “JH-sama”, como ela se refere à própria… Mas é justamente esse “algo de bom” que me motiva a escrever isso…

Por exemplo: apesar do humor instável e das frequentes patadas que eu levo dessa pessoa (algumas delas com motivo, reconheço…), eu gosto de conversar com ela porque, dessas conversas que temos, quase sempre saem algo de útil pra cá… Apesar de tudo, de ser meio grossa às vezes, é uma pessoa legal de estar com ela, é divertida, tem uns papos legais, gosto do jeito troll dela, essa coisa de zoar as pessoas, incorporando com maestria o espírito de porco akaikkiano e sendo morta por JH-sama por isso… Mas também o jeito fofinho, ao admirar as obras de arte da japa (especialmente um Naruto comendo Miojo que ela comprou…)

Enfim, apesar de tudo, é uma amiga muito querida por quem eu tenho um carinho muito grande… Eu sei que vou apanhar da Janái, mas ela faz aniversário hoje, 28 de novembro, e eu quero deixar essa pequena homenagem à essa pequena moça que me faz perceber o quanto procede a teoria que diz que “gostamos das pessoas por suas qualidades e as amamos por seus defeitos“…

Feliz Aniversário, Jessie… Que Janái Himura ilumine sua vida e todos que fazem parte dela…

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